Palavra é Arte



Há pouco tempo, fui honradamente convidada para participar do que vinha a ser a próxima edição de um projeto, fundado pelo escritor Gilberto Martins, chamado "Palavra é Arte". Eu, notavelmente apaixonada por letras, palavras, frases, textos e encantada com a maneira que esse edifício se constrói, se dividindo em gêneros deliciosos de ler, como crônica, conto, romance, relato, notícia, etc, agarrei  a oportunidade em meus braços com toda força. A palavra é de fato uma arte, pensei comigo. A arte que se traduz por através da leitura, que te leva como num tapete mágico de Aladin para o universo paralelo da imaginação. A arte de persuadir, mesmo que sutilmente, com eufemismos. A palavra é a arte de um manifesto esculpido em, bom, palavras. Aliás, toda forma de arte é uma forma de expressão. Porém, estamos tão íntimos da popularização de "arte", que acreditamos ser apenas o quadro abstrato, a dança, a música ou o teatro. Isso não é verdade, mas também não é uma mentira. A maestria da arte está em todo lugar, camuflada entre um olhar desatento e outro incapaz de entendê-la.

Pensamento viajante à parte, o projeto consiste em publicar um livro com autoria do próprio Gilberto Martins e de novos escritores. E é aí que eu entro na história. Além de publicar meus textos no blog, eu também os disponibilizo em outro site, o Recanto das Letras - esse é designado para leitores e escritores, amadores ou não. Entre uma crônica e outra, recebi um e-mail com tal convite. Eu soube que deveria fazer parte disso, e sem dúvidas me sinto lisonjeada assim que vejo os doze exemplares que me foram destinados. Os livros, que contam com a participação de outros escritores sonhadores e saltitantes de alegria como eu, são divulgados por interessados no projeto, como professores, diretores e coordenadores e, é claro, nós, os autores. A maior parte dos livros são vendidos para secretarias de educação das mais diversas regiões do Brasil. Ou seja, há o interesse em incentivar e estimular a leitura do jovem brasileiro. Além disso, o papel utilizado para fazer o livro é reciclado, algo que me encantou ainda mais.

O projeto ainda é jovem, mas tem um potencial enorme de influência sobre uma nova geração de escritores - quem sabe eu? -, que vez ou outra precisa de um empurrãozinho para ser reconhecido em meio à tanta gente competente que há. E eu acredito que uma coisa sempre leva à outra, sabem. O blog nasceu e, com isso, a escrita se tornou mais íntima minha, mais parte da minha rotina. O fato é que nada disso teria acontecido sem a ajuda de vocês, que leem os meus textos, comentam, curtem, compartilham e nunca me deixam desanimar, mesmo que às vezes eu seja vítima de bloqueio criativo. Pois é. Foram vocês que me fizeram chegar até aqui, depois de quase um ano de blog. Hoje eu honestamente não me imagino sem o Um pé no chão basta. Obrigada a todos que acreditaram, duvidaram, enfim, que de alguma forma se importaram e se envolveram. Este sem dúvida é apenas o começo de muitas conquistas minhas, suas. Aguardem pela próxima crônica! 

OBS: Quem se interessar em adquirir um exemplar, entre em contato comigo pelo e-mail marymoraes_2410@hotmail.com ou ainda pelas redes sociais. O custo de cada livro é de R$ 30,00.

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