Somos burros
Hoje, eu conversei com o coração. Resolvi largar mão de ser tão cabeça dura. Não me leva à lugar algum essa pressa de esclarecer o inexplicável e essa persistência de enaltecer a dor. Hoje, eu conversei com o coração e entendi o que ninguém vê: somos burros.
Esqueça o conceito que você julga quando o assunto é inteligência. Esqueça se você passou em medicina ou se é bom matemática. O que eu estou falando aqui é bem diferente. A inteligência em si abrange muitos entendimentos, mas tem um que dispensa a subjetividade pois, com certeza, é a mais difícil de adquirir e ela é a inteligência emocional. A questão é que não conseguimos reconhecer nossos sentimentos e pior, não somos nem capazes de lidar com eles, de resolvê-los, de entendê-los. E isso é uma tragédia para os relacionamentos.
Ser inteligente, nesse caso, é ter cautela mesmo que numa briga interminável e ser altruísta para compreender o lado do outro - somos um bando de egoístas. A inteligência emocional é tão importante quanto qualquer outra. Ela é fundamental para a adaptação e sobrevivência, como o naturalista Charles Darwin já a definiu. Mas, por alguma razão, não captamos isso ainda. Por mais que a ética e o Q.I sejam relevantes, sem a compreensão da emoção não há sucesso em nenhuma área da vida. E quando digo sucesso, não falo de dinheiro e sim de estabilidade emocional unida à financeira. É um conjunto.
O mais engraçado é que, para ser inteligente emocionalmente, você precisa, ás vezes, ser racional. E também, isso contribui para o autoconhecimento e uma percepção mais humana do mundo. Comece conversando com o coração, ouça ele discutindo com a razão e aparte essa eterna rixa para decidir quem vence dessa vez. E para complementar o que eu disse sobre a importância da inteligência emocional: "Quociente de Inteligência não é nada sem Quociente Emocional. Do que adianta ser um gênio e ser um psicopata?" Fica a dica.
- Mariana Sanches Moraes
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